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Crioterapia: Conheça o Procedimento

Crioterapia realizada em clínica dermatológica
Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)

A crioterapia é um tratamento dermatológico que tem sido utilizado por celebridades e atletas tanto por seus benefícios para a estética quanto para a recuperação de lesões na pele. Quando bem indicado e realizado, o procedimento oferece resultados rápidos e eficazes.

Apesar de sua crescente popularidade, o paciente interessado em se submeter à crioterapia deve se atentar para as características da pele e da lesão que pretende tratar antes de fazer o procedimento.

Confira abaixo mais detalhes sobre a criocirurgia — como o tratamento também é chamado — com informações cedidas pelo dermatologista Dr. Daniel Stellin.

Como funciona a crioterapia?

Na crioterapia o paciente é submetido a baixas temperaturas (-190°C) por meio do nitrogênio líquido. Este agente químico promove o congelamento das lesões na pele, reduzindo a temperatura do local tratado e destruindo o tecido lesionado.

A aplicação do nitrogênio pode ser feita das seguintes maneiras:

  • Spray;
  • Bandagens frias;
  • Cremes com cânfora e mentol;
  • Congelamento de ponteiras encostadas na lesão.

A criocirurgia pode ser realizada em várias partes do corpo, sendo que o congelamento poderá ser mais profundo dependendo da lesão que será tratada. Por exemplo: em lesões malignas é necessário fazer um congelamento mais prolongado de 1 a 2 minutos. Já no caso das lesões benignas, esse tempo reduz para apenas alguns segundos.

O tempo e a quantidade de sessões necessários para obter um resultado satisfatório estão diretamente relacionados com as particularidades da região que será tratada. Portanto, é essencial se consultar com um dermatologista para que ele determine qual é a melhor abordagem no seu caso.

Quando a criocirurgia é indicada?

A crioterapia pode ser realizada em homens e mulheres que se enquadrem em um ou mais dos seguintes casos:

  • Acne;
  • Queloides;
  • Verrugas virais;
  • Alopecia areata;
  • Ceratoses actínicas;
  • Lesões pré-malignas;
  • Alguns tipos de câncer de pele;
  • Redução das cicatrizes hipertróficas;
  • Manchas causadas pelo sol (melanoses);
  • Machas escurecidas que apareceram com o avanço da idade (manchas senis).

É importante salientar que a realização deste procedimento deve ser feita por um dermatologista membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), entidade que representa o setor.

Isso porque a exposição a baixas temperaturas pode trazer alguns riscos como, por exemplo, queimaduras no local tratado. Logo, fazer a crioterapia com um dermatologista qualificado oferece mais segurança ao paciente.

Existe alguma contraindicação?

Sim. A criocirurgia não é indicada para os pacientes com feridas abertas, distúrbios das plaquetas, psoríase e vitiligo. Os distúrbios que afetam a coagulação do paciente também pode ser um impeditivo, sendo assim, vale a pena ressaltar a importância de obter a avaliação do dermatologista.

Crioterapia: cuidados antes e depois

O único cuidado prévio necessário é com a higienização da região tratada, algo que é feito no consultório do dermatologista momentos antes da crioterapia. Os cuidados após o procedimento, por sua vez, requerem mais atenção do paciente.

Como a pele fica avermelhada, inchada e dolorida depois da criocirurgia, é importante que o paciente faça a limpeza adequada do local conforme orientação do médico. Durante a recuperação, é comum surgir uma bolha e posteriormente uma crosta no local tratado. A crosta costuma cair naturalmente entre 7 a 30 dias.

Outro fator crucial para uma recuperação mais efetiva é o uso do filtro solar de forma diária e com a atenção ao retoque do produto ao longo do dia. Analgésicos e pomadas antibióticas só podem ser utilizadas com a devida orientação médica.

Caso queira saber mais sobre a crioterapia, entre em contato e agende uma consulta com o Dr. Daniel Stellin.

Fontes:

Clínica de Dermatologia Dr. Daniel Stellin;

Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).

 

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