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Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)

Tratamento estimula a produção de colágeno e elastina pelo organismo a partir da realização de microlesões na pele

Maior órgão do corpo humano, a pele atua como barreira de proteção do organismo, ficando sempre exposta a fatores internos e externos. Com o passar dos anos, é natural que a pele seja afetada pela ação do tempo e por diversos outros agentes que afetam sua aparência e integridade, passando a apresentar sinais de envelhecimento e outras cicatrizes.

Um dos principais fatores que contribuem para o desenvolvimento de rugas e marcas de expressão é a redução na produção de colágeno e elastina pelo organismo. Essas duas proteínas são essenciais para a sustentação cutânea, e tratamentos como o microagulhamento visam justamente estimular a produção desses componentes. Entenda a seguir.

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O que é microagulhamento?

Também conhecido como indução percutânea por agulhas, o microagulhamento é um tratamento que induz a produção de colágeno e elastina a partir da realização de microperfurações na pele do paciente. O procedimento causa microferimentos cutâneos, estimulando o processo de regeneração da pele.

Para que serve o microagulhamento?

As principais indicações do microagulhamento são para:

  • Rejuvenescimento da pele;
  • Redução de rugas e linhas de expressão;
  • Suavização de poros dilatados no rosto;
  • Clareamento de manchas de pele;
  • Redução de cicatrizes de acne ou causadas por queimaduras;
  • Tratamento de alopecia.

Como funciona o microagulhamento?

O microagulhamento é realizado com auxílio de equipamentos contendo microagulhas que penetram na derme de maneira uniforme, provocando uma lesão controlada na pele. Esta ação estimula um processo de regeneração cutânea, favorecendo a remodelação e o espessamento da pele na região.

Para que ocorra a recuperação da pele, o organismo naturalmente produz mais colágeno e elastina, melhorando também a textura e a sustentação da pele. Além disso, o microagulhamento estimula a circulação sanguínea no local tratado, melhorando a qualidade da pele.

O microagulhamento dói?

Embora possa causar um leve desconforto em alguns pacientes, o microagulhamento não é um procedimento doloroso. Caso o paciente seja muito sensível ou a sessão seja muito longa, o dermatologista poderá aplicar um anestésico tópico na região de tratamento, garantindo o conforto durante o tratamento.

Tipos de microagulhamento

O tratamento de microagulhamento é realizado com auxílio de aparelhos específicos, e o tipo de tratamento realizado varia de acordo com o dispositivo utilizado. Os principais aparelhos utilizados são:

  • Aparelho manual: possui formato de um rolo com agulhas finas, geralmente de 0,3 ou 0,5 milímetros;
  • Caneta de microagulhamento: possui formato que se assemelha a uma caneta, e conta com microagulhas de 0,3 a 3 milímetros;
  • Microagulhamento por radiofrequência fracionada: o aparelho de microagulhamento é acoplado a um dispositivo de radiofrequência, o que permite potencializar o efeito do tratamento.

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Quais são os benefícios?

O microagulhamento é um tratamento de pele capaz de promover inúmeros benefícios ao paciente, tais como:

  • Melhora da firmeza e elasticidade da pele;
  • Suavização de rugas e marcas de expressão;
  • Melhora da textura cutânea;
  • Prevenção da formação de novas rugas;
  • Redução de cicatrizes e manchas;
  • Suavização de estrias e poros dilatados;
  • Aumento do volume labial.

Além disso, o microagulhamento tem a vantagem de ser um tratamento pouco invasivo, garantindo rápida recuperação do paciente e fazendo com que praticamente não existam contraindicações ao tratamento.

Como se preparar para o procedimento?

Antes de se submeter ao microagulhamento, é importante que o paciente seja criteriosamente avaliado pelo dermatologista, que poderá nortear a conduta de forma assertiva. Com base nessas informações, o profissional poderá elaborar um plano terapêutico personalizado e passar orientações específicas para que o indivíduo se prepare para o tratamento.

Em geral, pode ser necessário interromper o uso de dermocosméticos contendo ácidos ou outras substâncias que podem afetar o tratamento. Dependendo do tipo de pele do paciente, pode ser necessária a realização de cuidados específicos, com uso de clareadores ou antioxidantes.

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Cuidados após o microagulhamento

Após o tratamento, é esperado que a pele fique sensível, sendo esperado que a pele fique avermelhada e descamando — podendo até mesmo ficar levemente inchada e com ardor. Nesses primeiros dias, é importante adotar cuidados, como:

  • Não tomar banhos muito quentes;
  • Não se expor aos raios solares;
  • Utilizar protetor solar;
  • Hidratar a pele conforme recomendado pelo dermatologista;
  • Dependendo do caso, aplicar água termal e usar medicamentos específicos (sempre seguindo prescrição do médico).

Quando não fazer microagulhamento?

O ideal é que o microagulhamento seja sempre realizado após avaliação e indicação de um dermatologista. Isso porque, embora o tratamento seja bastante seguro, existem contraindicações para sua realização. É o caso, por exemplo, de indivíduos com:

  • Problemas de coagulação sanguínea;
  • Alterações que demandam uso de medicamentos anticoagulantes;
  • Diabetes não controlada;
  • Doenças ou lesões de pele ativas na região de tratamento;
  • Propensão à queloide;
  • Câncer de pele;
  • Histórico de alergias a pomadas anestésicas;
  • Infecção ativa por herpes labial;
  • Doenças autoimunes.

Para saber mais a respeito do microagulhamento e descobrir se este tratamento estético é indicado para você, entre em contato e agende uma consulta com o Dr. Daniel Stellin.

Fontes:

Sociedade Brasileira de Dermatologia

Dr. Daniel Stellin

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