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Herpes

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Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)

Doença infecciosa afeta quase toda a população, mas se mantém inativada até que o sistema imunológico esteja desequilibrado

Herpes é uma doença infecciosa causada por 2 tipos de vírus: o Vírus Varicela-Zoster (VVZ), que causa catapora (varicela) e “cobreiro” (herpes zóster), e o herpesvírus tipo 1 e tipo 2 — responsável pelo chamado herpes simples, também conhecido como herpes simplex. O principal sinal em comum entre essas doenças é o aparecimento de pequenas bolhas em determinadas partes do corpo.

O herpes simples é uma infecção viral bastante comum, sendo estimado que cerca de 90% de toda a população mundial tenha o herpesvírus alojado em seu organismo. Deste total, entretanto, apenas cerca de 10% apresentam sintomas. Em muitos casos, o paciente apresenta apenas um único episódio de herpes, adquirindo resistência ao vírus para o restante de sua vida. Entenda melhor a seguir como esta infecção funciona!

Como ocorre a transmissão do herpes?

A transmissão do vírus ocorre pelo contato direto com as lesões de pele ou mucosa. Isso significa, portanto, que uma pessoa pode pegar o vírus do herpes labial por meio do contato com a saliva, pele ou lábios de uma pessoa contaminada. A transmissão também pode ocorrer por meio de objetos contaminados que são levados à boca, sendo este método bastante frequente entre crianças.

O herpes genital, por sua vez, pode ser transmitido via relações sexuais — sendo muito mais contagioso quando existem lesões ativas nos órgãos genitais. Em ambos os casos, seja genital ou labial, o vírus atravessa a pele do indivíduo que foi infectado e se instala no organismo de forma inativa, manifestando-se futuramente conforme o corpo é exposto a diversos fatores desencadeantes.

Reativação do herpes: como ocorre?

A reativação do vírus do herpes ocorre quando as defesas do organismo estão enfraquecidas em função do estresse, fadiga física e/ou mental, exposição à luz solar intensa ou por qualquer outra alteração de saúde que diminua a resistência do corpo — como gripes e resfriados, por exemplo.

Quando a imunidade da pessoa infectada está baixa, o vírus sai do gânglio em que está instalado de maneira inativa e refaz o percurso até alcançar a epiderme (camada mais superficial da pele), gerando ali uma ferida. A tendência é que a lesão desapareça conforme o organismo restabeleça sua imunidade, o que leva uma média de 5 a 12 dias, dependendo dos fatores envolvidos.

Fatores de risco para o aparecimento de feridas

Existem algumas situações que podem favorecer a queda na imunidade, levando à reativação do vírus do herpes e, consequente, eclosão de feridas. São eles:

Sinais e sintomas do herpes

Os sintomas do herpes variam de acordo com tipo de vírus que está causando a infecção, mas todos tem como característica comum o aparecimento de lesões cutâneas na região afetada. A infecção pelo herpes simples forma lesões principalmente nos lábios e na região genital, embora possa afetar outras partes da pele.

Uma vez reativado, a infecção se manifesta a partir dos seguintes sintomas:

  • Coceira e ardência no local onde surgirão as lesões;
  • Formação de pequenas bolhas agrupadas sobre uma região avermelhada e inchada;
  • Rompimento das bolhas, que liberam líquido rico em vírus, formando uma ferida.

Por fim, essa ferida seca, formando uma crosta que irá cicatrizar. Todo esse processo demora entre 5 e 10 dias.

Como é a ferida do herpes?

De aparência que pode ser semelhante a uma espinha, a ferida típica do herpes é dolorosa e ardente. Inicialmente, pode haver coceira e ardência no local onde ainda surgirão as lesões, assim como inchaço localizado. Quando se rompem, essas lesões soltam líquido.

A melhor forma de ter certeza de que a alteração se trata de herpes é por meio da avaliação de um especialista, que poderá fazer o diagnóstico apenas com base na análise das lesões. Caso necessário, o profissional poderá pedir uma coleta de amostras das bolhas apresentadas. Em pessoas assintomáticas, o diagnóstico pode ser feito a partir da coleta e análise de uma amostra de sangue.

Como é o tratamento do herpes?

Não existe uma cura definitiva para herpes, mas é possível controlar a manifestação da infecção por meio da manutenção geral da saúde e evitando os fenômenos desencadeantes da alteração. Durante as crises infecciosas, o principal objetivo do tratamento consiste em minimizar os desconfortos associados à presença das feridas. Em geral, é recomendado o uso de cremes específicos e aplicação de gelo para alívio das dores e inchaço. Também se utiliza medicações antivirais como o aciclovir oral e seus derivados, preferencialmente de maneira precoce, para maior eficácia.

Apesar de esta não ser uma alteração grave e que pode trazer prejuízo significativo ao paciente, o ideal é que o tratamento do herpes seja individualizado e orientado por um profissional especializado. Em geral, também é recomendado lavar bem as mãos para evitar a propagação do vírus a outras áreas do corpo, além de não furar as bolhas — uma ação que pode prejudicar e atrasar o processo de cicatrização das lesões.

É possível prevenir o herpes?

O principal cuidado para evitar a transmissão do vírus consiste em evitar o contato com pacientes que estejam com feridas de herpes abertas. Isso inclui não apenas evitar contato labial, mas não compartilhar copos, talheres e itens de maquiagem com pessoas infectadas. Também é recomendado manter uma distância suficiente para escapar de possíveis gotículas de saliva que podem evadir durante uma conversa.

Para pessoas infectadas, é importante evitar a reativação do vírus por meio da adoção de uma vida saudável e equilibrada, com exposição mínima a agentes desencadeantes e a fatores que podem comprometer a imunidade. Isso significa alimentar-se adequadamente, prestar atenção à hidratação, eliminar o sedentarismo, não fumar e evitar a contaminação por doenças transmissíveis.

Também é recomendado estar sempre atento a crises emocionais, controlando principalmente o estresse crônico. Vacinas têm sido testadas para auxiliar no tratamento e prevenção do herpes, mas nenhuma se mostrou realmente eficaz até o momento.

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Fontes:

Biblioteca Virtual em Saúde;

Sociedade Brasileira de Dermatologia;

Rede D’Or São Luiz.

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