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Jejum intermitente: todo mundo pode fazer?

Relógio dentro de um prato e garfo e faca ao lado - jejum intermitente
Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)

A prática de jejum intermitente ficou muito conhecida no último ano, virando uma dieta da moda. No entanto, é curioso observar que este tipo de dieta não é nenhuma novidade. Há milhões de anos, na Idade da Pedra Lascada, o homem já fazia este jejum. Isso acontecia porque nem sempre era possível ter acesso à comida.

Nas últimas décadas, o cientista japonês Yoshinori Ohsumi, vencedor do Prêmio Nobel de Medicina, defendeu que, quando ficamos sem comer por períodos prolongados, podemos emagrecer e ficar mais saudáveis. Além do organismo utilizar a massa gorda que armazenamos para produzir energia, nossas células entram em um processo chamado autofagia.

De acordo com o estudioso, a autofagia ocorre quando fazemos longos jejuns. Ela acontece porque as células, para se defenderem diante da falta de nutrientes essenciais para o seu funcionamento, se alimentam de suas próprias partes danificadas.

Sendo assim, quando fazemos o jejum intermitente, ocorre o processo de autolimpeza das células. Esse fenômeno, segundo o cientista, proporciona maior longevidade, além do emagrecimento.

Diante deste fato, muitas pessoas passaram a fazer o jejum. Não só para emagrecer, mas para melhorar as condições de saúde e viver melhor.

No entanto, nem todos podem se submeter a este tipo de restrição alimentar. É preciso estar saudável e ter uma alimentação equilibrada. Existe um grupo no qual o jejum intermitente não é indicado.

No artigo de hoje, vamos falar sobre este grupo de risco. 

Como é feito o jejum intermitente?

O jejum intermitente não significa ficar absolutamente sem se alimentar. A dieta propõe o revezamento da refeição normal com momentos sem ingestão de alimentos. Existem algumas opções para a realização desse procedimento. 

O indicado é fazer as refeições normalmente durante 12 horas, para 12 horas seguidas de jejum. 

Outro método utilizado é passar por 16 horas de jejum, no período de 24 horas. Nas oito horas restantes, deve-se fazer de duas a três refeições. 

Além dessas técnicas, ainda é possível escolher um ou dois dia na semana para realizar 24 horas de jejum.

Os períodos em que são feitas as refeições são chamados de “janelas de alimentação”. Nela, deve-se consumir o máximo possível de alimentos naturais e saudáveis.

Diabéticos, crianças e idosos não podem

O jejum intermitente deve ser feito com o acompanhamento médico. Além disso, não é todo mundo que pode fazê-lo.

Primeiramente, é necessário averiguar como estão as condições de saúde do indivíduo. Alguns especialistas defendem que os portadores da diabetes tipo 2 não devem fazer o jejum. Nesse quadro, existe a sobrecarga do pâncreas e o desequilíbrio na produção de insulina.

Além desse caso, crianças e idosos também não devem aderir à prática. Nos idosos, isso se deve à necessidade de uma alimentação regrada e equilibrada, que não acarrete grandes impactos ao organismo. 

As crianças ainda não possuem uma cultura alimentar desenvolvida. Com isso, não é possível submetê-las a um padrão alimentar diferente do indicado para a maturação do organismo delas. Ou seja, é totalmente contraindicado realizar o jejum intermitente em crianças!

Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter, e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como fisiologista hormonal e dermatologista em São Paulo.

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