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Quando o tratamento ortomolecular é indicado?

O tratamento ortomolecular é uma terapia complementar que visa diminuir os radicais livres que o organismo produz naturalmente
Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)

Prática pode ser adotada por pessoas de qualquer idade e visa melhorar a saúde em geral, evitando o surgimento de doenças

O tratamento molecular não é uma novidade na medicina, mas muitas pessoas desconhecem seus benefícios, como, em qual momento e com qual objetivo ele pode ser realizado. Trata-se de uma terapia complementar que tem como princípio diminuir os radicais livres — os oxidantes — que o organismo produz naturalmente, mas que, em excesso, promovem o desequilíbrio químico e estão por trás do envelhecimento celular e de inúmeras doenças.

Segundo alguns estudos, até os 50 anos, 30% da nossa proteína celular terá sido convertida em lixo oxidativo.  O tratamento molecular caminha na direção oposta da medicina ortodoxa, quando dispensa o uso, muitas vezes tóxico, dos medicamentos convencionais.

Porém, ela deve ser vista como uma terapia complementar e nunca como uma substituição a outros tratamentos. Uma das finalidades desse tipo de medicina consiste em promover a otimização da concentração de algumas substâncias orgânicas, como as vitaminas, proteínas, antioxidantes, fibras alimentares, ácidos graxos e aminoácidos.

A nutrição é aliada importante da saúde e da qualidade de vida, sendo base para o tratamento ortomolecular, pois o equilíbrio nutricional é essencial para o bom funcionamento das células.

O excesso ou a carência de determinados nutrientes pode trazer danos ao organismo ao gerarem um desequilíbrio no comportamento celular e prejudicar a capacidade do corpo de absorver as vitaminas, sais minerais e enzimas, entre outras substâncias.

 Fatores que podem causar deficits nutricionais

  • Estresse pode causar deficiência de selênio, vitaminas B2, B6, C e glutationa, levando a uma queda na imunidade;
  • Medicamentos: antibióticos, anti-hipertensivos, entre outros;
  • Tabagismo;
  • Consumo de álcool;
  • Doenças imunológicas.

 Como iniciar o tratamento molecular?

Antes de dar início ao tratamento ortomolecular,  o médico nutrólogo solicitará ao paciente uma série de exames, seu histórico médico e o questionará sobre seus vícios e hábitos alimentares.

Em geral, os exames mais solicitados são o do estresse oxidativo, que mostra quanto nosso corpo se desgasta com a vida atribulada que a pessoa leva, e o mineralograma, que fornece informações sobre a saúde interna do organismo. Ele mostra as deficiências e excessos de cada mineral. É com base nos resultados desses exames que o médico poderá prescrever dietas específicas para cada paciente.

Benefícios do tratamento molecular

O uso correto dos nutrientes evita que o corpo esteja em um processo constante de inflamação, o que reduz as chances de desenvolvimento de algumas doenças comuns do envelhecimento, como a artrite, a catarata, o diabetes ou o câncer, e também de doenças respiratórias.

 Os benefícios não param por aí. O tratamento ortomolecular ainda pode melhorar o aspecto da pele, aumentando sua elasticidade e disfarçando rugas e manchas.

Para quem está em busca da perda de peso, o tratamento molecular também é indicado, pois, a inflamação crônica causada pela presença excessiva de radicais livres, alterando algumas condições metabólicas e de gasto energético sabotando o objetivo do emagrecimento.

Além disso, uma dieta ortomolecular antioxidante geralmente inclui um consumo maior de legumes e frutas, que possuem menos calorias e, por isso, contribuem para o emagrecimento. Este tipo de dieta pode ser, muitas vezes, associado à alimentação mediterrânea, já que segue os mesmos princípios para manter a saúde e emagrecer.

 Como fazer uma dieta ortomolecular

A dieta adotada em um tratamento ortomolecular tem o objetivo de desintoxicar o organismo. Nela, nada é proibido, mas algumas coisas devem ser evitadas, como os alimentos muito condimentados, industrializados e gordurosos. Além disso, deve-se ingerir bastante água.

Para se seguir a dieta ortomolecular é aconselhado:

  • Preferir alimentos naturais, como frutas e legumes;
  • Não comer frituras, não tomar refrigerantes e evitar bebidas alcoólicas;
  • Ingerir mais fibras por meio do consumo de vegetais crus em todas as refeições;
  • Evitar carne vermelha e embutidos;
  • Cozinhar em panelas de barro, evitando o alumínio, para diminuir o risco de câncer.

O tratamento ortomolecular trabalha em todos os aspectos da vida do paciente para reverter o desequilíbrio do organismo. Marque uma consulta e conheça os diversos benefícios que ele pode trazer para a sua saúde.

 

Fontes:

 Dr. Daniel Stellin;

Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo;

Sociedade Brasileira de Diabetes.

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