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Crioterapia é alternativa para tratar queloides

queloide
Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)

Queloides costumam ocorrer a partir de uma grande proliferação de fibroblastos, o que acaba acumulando matriz extracelular, especialmente pela excessiva e desordenada formação de colágeno. Lesão elevada, pruriginosa ou dolorosa, essa alteração possui localização dérmica e ultrapassa os limites da ferida original. Isto é, invade a pele normal adjacente.

Essa protuberância apresenta crescimento com o passar do tempo e não regride espontaneamente. Dentre todas as formas de tratamento para esse quadro, a que tem ganhado destaque é a crioterapia.

Mas, afinal de contas, o que é crioterapia?

Esse procedimento nada mais é que a aplicação de qualquer substância que diminua a temperatura corporal, tendo finalidade terapêutica. Os meios mais comumente utilizados são nitrogênio líquido ou os dispositivos descartáveis.

É válido destacar que a realização desse procedimento deve acontecer somente após uma consulta com o especialista. A sensibilidade à dor varia de pessoa para pessoa, ou seja, pode ser necessário o uso de anestesia antes do procedimento. O tempo de tratamento (congelamento em si) é determinado conforme a profundidade da lesão que será tratada (gravidade do queloide, nesse caso) e geralmente associa-se infiltração de substâncias que atrofiam esse tecido proliferado, como o corticóide e o 5 fluoracil por exemplo.

Vantagens e desvantagens da crioterapia no tratamento de queloide

A crioterapia é um tratamento que passou a ser utilizado contra esse tipo de cicatriz a partir de 1982. O congelamento da região com nitrogênio líquido ocasiona lesões celulares e microvasculares. A utilização da crioterapia é capaz de melhorar de 51% a 74% dos quelóides após duas ou mais sessões. Esse tratamento causa um edema no local com a alteração de pele, facilitando a injeção intralesional de corticóide. Quando essas duas modalidades terapêuticas foram associadas, a taxa de resposta foi de 84%.

As desvantagens dessa alternativa estão na demora de cicatrização e na ocorrência comum de hipopigmentação permanente. Esta última pode ser reduzida, se não forem ultrapassados os 25 segundos do tempo de congelamento. Ainda há outros efeitos colaterais: hiperpigmentação, atrofia cutânea, dor à aplicação. Ou seja, a crioterapia está indicada no controle de cicatrizes de tamanhos menores.

Cuidados pós-procedimento

Após uma sessão de crioterapia, sensação de ardência, queimação ou coceira poderá aparecer durante uns 30 minutos. A área onde foi feito o procedimento ficará avermelhada e inchada, surgindo, ainda, uma bolha d’água sob a lesão tratada. Essa normalmente tende a sumir ainda nas primeiras 24 horas. Em casos de a bolha permanecer por mais de 24 horas, ela deve ser perfurada com o auxílio de uma agulha de injeção descartável, acelerando, assim, a cicatrização.

É indicado não expor a área de queloide tratada ao sol e, quando expuser, fazer uso de filtro solar diariamente. Creme ou pomada podem ser usados na área tratada, acelerando o desprendimento espontâneo das crostas. Vale destacar que esse procedimento somente será indicado pelo médico caso ele ache necessário. É expressamente proibida a aplicação de produtos na área tratada sem indicação do dermatologista. A remoção das crostas também é proibida, já que as mesmas devem se desprender espontaneamente entre 7 e 21 dias após o procedimento, quando tiver se formado uma pele nova sob elas.

Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre esse assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como fisiologista hormonal e dermatologista em São Paulo.

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