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Terapia de reposição hormonal

A terapia de reposição hormonal é um tratamento que visa principalmente aliviar os sintomas da menopausa
Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)

Conheça os benefícios e os riscos desse tratamento e quando ele pode ser indicado

Os hormônios são substâncias químicas produzidas por glândulas que constituem o sistema endócrino, sendo de extrema importância na manutenção do equilíbrio e funcionamento do nosso corpo. Quando eles não estão funcionando de maneira adequada, ocorre no organismo um desequilíbrio conhecido como disfunção hormonal.

Essa condição pode atingir tanto as mulheres quanto os homens. Nelas, o exemplo mais comum é a menopausa, e neles, a andropausa, chamada por alguns de “menopausa do homem”. Para aliviar os sintomas que costumam ocorrer nesse processo, um dos tratamentos mais utilizados é a terapia de reposição hormonal.

Na mulher, a indicação da terapia de reposição hormonal é mais comum, pois os sintomas costumam causar maior impacto na qualidade de vida. Os principais são: as ondas de calor, o cansaço excessivo, a secura vaginal, as mudanças de humor e a queda de cabelos.

Mesmo naquelas mulheres que não apresentam sintomas intensos, a reposição é extremamente recomendada pelos benefícios em termos de prevenção de doenças cardiovasculares ou mesmo doenças ósseas que podem ser evitados durante a menopausa. A terapia pode ser feita de diferentes formas: apenas repondo-se o hormônio estrogênio ou associando-o a outro hormônio, a progesterona.

  • Terapia com estrogênio: geralmente utiliza-se o estradiol, combinado ou não com o estriol, dependendo da clínica, sob a forma de cremes ou implantes.
  • Terapia com estrogênio e progesterona: são usados medicamentos contendo progesterona natural ou uma forma sintética de progesterona combinada com um estrogênio. Esta terapia é especialmente indicada para mulheres com útero.

Trabalhos mais recentes demonstram que a terapia de reposição hormonal com hormônios bioidênticos consiste em uma abordagem bastante segura, não demonstrando aumento nas taxas de câncer de mama nas usuárias dessa abordagem, lembrando que o seguimento e triagem devem se manter bastante rigorosos apesar disso.

 Riscos e vantagens da terapia de reposição hormonal

Ao aliviar os sintomas típicos da menopausa, a terapia de reposição hormonal melhora a satisfação da mulher em relação à vida sexual. Sintomas como ressecamento vaginal e dor durante a relação atingem cerca de 45% das mulheres na menopausa.

A terapia de reposição hormonal também é indicada para prevenir a perda óssea que ocorre a partir dessa fase e que, no longo prazo, pode levar à osteoporose, e o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, cujo risco aumenta entre as mulheres depois da menopausa.

Esse efeito protetor ocorre porque a quantidade do cálcio nos ossos beneficia os níveis do chamado bom colesterol, o HDL, diminuindo assim a possibilidade de doença coronariana.

Porém, como todo tratamento medicamentoso, a terapia de reposição hormonal pode trazer riscos. Alguns estudos apontam que o uso combinado do estrogênio e da progesterona pode aumentar o risco de câncer de mama, de doença venosa tromboembólica e de acidente vascular cerebral (derrame). Já outras pesquisas mostram que esses riscos variam conforme a idade da mulher e o momento de uso da terapia de reposição.

Outros trabalhos também apontam que a terapia combinada com estrogênio transdérmico oferece maior segurança, enquanto a terapia oral pode duplicar os riscos de a mulher desenvolver diabetes e hipertensão.

A terapia de reposição hormonal está contraindicada no caso de mulheres

que têm ou tiveram:

  • Câncer de mama ou de endométrio;
  • Lúpus;
  • Porfiria;
  • Distúrbios de coagulação;
  • Trombose venosa profunda;
  • Infarto ou acidente vascular cerebral;
  • Sangramento genital sem causa conhecida.

Terapia de reposição hormonal masculina

A reposição hormonal masculina é indicada para tratamento da andropausa. Geralmente, os primeiros sinais da baixa produção de testosterona começam a surgir no homem a partir dos 40 anos, causando diminuição da libido, irritabilidade e ganho de peso.

As vias de predileção para a reposição no homem são exclusivamente a cutânea, a injetável ou através de implantes subcutâneos. São utilizados frequentemente o creme de testosterona; injeções de cipionato ou undecilato, adesivos ou implantes de testosterona.

Se você deseja conhecer mais sobre a terapia de reposição hormonal, marque um horário com o Dr. Daniel Stellin e verifique se a terapia é adequada a sua necessidade, uma vez que esse tipo de tratamento exige acompanhamento regular e as doses devem ser ajustadas com o tempo.

 

Fontes:

Dr. Daniel Stellin

Pfizer

Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia

 

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