Substância é utilizada principalmente para tratamento de manchas de pele, como o melasma
As manchas de pele são uma preocupação dermatológica bastante comum, podendo causar desconforto estético e trazer consequências emocionais e psicológicas. Quando este tipo de alteração está localizado em áreas visíveis, como rosto ou braços, afeta também as interações sociais.
O tratamento adequado das manchas de pele deve ser feito sempre com orientação de um médico dermatologista — que poderá avaliar a alteração e as características cutâneas do paciente, indicando a abordagem terapêutica mais adequada. O uso de produtos compostos por ácido tranexâmico é uma das opções de tratamento que podem ser indicados. Entenda mais a seguir!
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Índice
O que é ácido tranexâmico?
O ácido tranexâmico é uma substância sintética derivada de um aminoácido chamado lisina, que possui ação antifibrinótica, sendo capaz de inibir a dissolução de coágulos sanguíneos. Trata-se de um composto amplamente utilizado em diversas áreas da medicina, com diferentes fins terapêuticos.
No que diz respeito especificamente à dermatologia, o ácido tranexâmico é utilizado para tratar manchas de pele e especialmente o melasma — uma condição caracterizada pelo aparecimento de manchas cutâneas escuras, especialmente na região do rosto.
Para que serve o ácido tranexâmico na pele?
O ácido tranexâmico é utilizado na dermatologia como um agente que auxilia no tratamento de condições que levam à hiperpigmentação. Esta substância atua reduzindo a produção de melanina pelos melanócitos, ajudando assim a suavizar as manchas de pele.
Embora o mecanismo de ação dessa substância ainda esteja sendo estudado, algumas pesquisas apontam também que o ácido tranexâmico pode ter propriedades anti-inflamatórias. Com isso, a substância seria capaz de tratar condições inflamatórias da pele que, entre outras coisas, levam à hiperpigmentação.
Ácido tranexâmico é bom para melasma?
O ácido tranexâmico tem se mostrado, sim, bastante eficiente no tratamento do melasma. Esta condição clínica é bastante comum e se manifesta justamente a partir do aparecimento de manchas mais escuras na pele, sendo diretamente influenciada por fatores genéticos, hormonais e pela exposição aos raios solares.
Conforme foi explicado, o ácido tranexâmico inibe a produção e a transferência de melanina, interferindo nos processos que levam à hiperpigmentação. Dessa forma, a substância contribui diretamente para reduzir a intensidade das manchas escuras características do melasma.
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Como usar o ácido tranexâmico?
Na dermatologia, o ácido tranexâmico é usado principalmente em séruns, cremes e loções de administração tópica. Em geral, os produtos contendo a substância são aplicados diretamente nas áreas afetadas, após limpeza adequada da pele. Pode também ser utilizado na forma oral, ou mesmo injetado na lesão do Melasma, ambas sendo bastante eficazes.
É fundamental consultar um médico dermatologista antes de utilizar ácido tranexâmico ou qualquer outra substância na pele. Esse especialista poderá avaliar qual o produto mais adequado para o quadro apresentado e passar as orientações para aplicação correta, incluindo dosagem ideal e frequência de uso.
Existem contraindicações para o uso de ácido tranexâmico?
O uso do ácido tranexâmico é contraindicado para pacientes que:
- São alérgicos ou apresentam sensibilidade ao ácido tranexâmico;
- Possuem histórico de trombose;
- Têm a função renal comprometida;
- Estão grávidas ou amamentando.
Além disso, uma vez que o ácido tranexâmico pode interagir com outros medicamentos ou suplementos, é fundamental que os indivíduos que estão em tratamento de outras condições ou utilizam algum tipo de produto na pele sejam criteriosamente avaliados antes de utilizar a substância.
Quais as reações adversas e os efeitos colaterais do ácido tranexâmico?
Considerando apenas o uso do ácido tranexâmico para tratamentos dermatológicos, os possíveis efeitos colaterais incluem:
- Irritação da pele;
- Hipersensibilidade;
- Reações alérgicas;
- Alterações na visão, em casos raros;
- Aumento do risco de trombose.
O acompanhamento do dermatologista é fundamental para garantir a segurança do paciente ao longo do tratamento. O especialista deverá não apenas indicar a formulação e concentração ideais, mas ajustar o tratamento conforme os efeitos alcançados e reações apresentadas.
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