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Alopecia

Alopecia
Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)

Doença se manifesta com a perda exagerada de pelos pelo corpo, sendo mais frequente no couro cabeludo.

O que é alopecia?

A alopecia, nada mais é, do que o nome científico dado à queda de cabelos excessiva em qualquer região do corpo, sendo mais comum na área do couro cabeludo. Este distúrbio pode ser considerado transitório ou mesmo definitivo, afetando ambos os gêneros e possuindo diversos tipos, graus e razões.

Sintomas da alopecia

O principal sintoma da alopecia é a perda de mais de 100 fios de cabelo ao dia. Este sinal pode ser identificado ao encontrar uma quantidade anormal de fios de cabelo no travesseiro ao despertar, ou mesmo quando se lava, penteia ou simplesmente se acaricia o couro cabeludo.

Também é possível identificar como sinal de alopecia surgimento de regiões com pouco ou nenhum cabelo no couro cabeludo. Lembre-se: embora seja muito mais comum esta perda na região capilar, a doença também pode atingir qualquer outra região do corpo.

O que causa alopecia?

São diversas as razões que podem causar o surgimento da alopecia em pacientes de todas as idades e gêneros. Dentre as principais causas, podemos elencar:

  • Micose no couro cabeludo;
  • Estresse crônico;
  • Uso contínuo e desregulado de determinados medicamentos;
  • Reação hormonal depois do parto;
  • Utilização de produtos químicos inapropriados;
  • Lúpus eritematoso sistêmico;
  • Algumas patologias, como sífilis secundária, líquen plano, hipotireoidismo ou hipertireoidismo;
  • Deficiência nutricional, com o consumo insuficiente de proteínas, ferro, biotina ou zinco na alimentação.

Além do mais, também é importante destacar que alguns tipos de tumor podem favorecer a queda capilar, como o câncer de pele, por exemplo.

Quais são os principais tipos de alopecia?

Existem alguns tipos distintos de alopecia, e é muito importante identificá-lo corretamente para que o melhor tratamento seja indicado. Vamos conhecer um a um dos tipos da doença abaixo.

Alopecia androgênica

Esta doença é associada à herança genética. Trata-se do tipo mais comum, afetando, em um aspecto geral, principalmente os homens. No entanto, ela também pode acometer mulheres.

Sua principal característica é a perda progressiva do cabelo na região das entradas. É estimado que até 90% dos homens acima de 21 anos apresentam sinais de alopecia. Já 50% dos pacientes acima de 40 anos apresentam a parte superior do crânio com diminuição da quantidade de fios.

A alopecia androgênica está associada pela presença da enzima 5-alfa-redutase e da hormônio dihidrotestosterona, que são as principais responsáveis pela queda de cabelos. Esta enzima transforma a testosterona em DHT, que reduz o número de folículos pilosos, levando as membranas do couro cabeludo a se tornarem mais rígidas.

Alopecia areata

Este tipo da enfermidade pode ser encontrado em mulheres, homens e crianças. Em algumas situações, a queda de cabelo costuma ser identificada depois de um episódio desgastante, como uma doença, um traumatismo ou uma fase dolorosa da vida pessoal – como uma separação ou uma demissão.

A alopecia areata é caracterizada pela perda de cabelo em zonas concretas, sobretudo no couro cabeludo. Contudo, ela também pode ser registrada em outras áreas do corpo. Suas causas passam por herança genética ao estresse, além de também poderem ser fruto de algumas doenças e fatores ambientais.

É comum que esta doença se manifeste com sintomas em uma ou duas áreas de perda de cabelo, normalmente no couro cabeludo. Entretanto, ela também pode ser identificada na barba, nas sobrancelhas, nas pernas ou nos braços.

Alopecia cicatricial

Trata-se da calvície produzida como fruto da má formação, dano ou destruição de folículos pilosos. A alopecia cicatricial primária acontece quando existem alterações no desenvolvimento do folículo piloso, ou por modificações hereditárias.

Já a alopecia cicatricial primária adquirida é a situação registrada por dermatoses de origem autoimune ou de causas desconhecidas. Por fim, a alopecia cicatricial secundária se manifesta quando o folículo piloso se destrói de forma secundária, no transcorrer de um câncer, uma infecção ou em processos físicos, como a radioterapia, ou queimaduras.

Existe tratamento para a queda capilar?

Sim. É muito importante levar suas queixas ao dermatologista para que as causas possam ser identificadas e o médico consiga direcionar o melhor tratamento possível. Existem algumas alternativas terapêuticas, sobretudo para quadros mais graves, como a ingestão de medicamentos orais ou tópicos, responsáveis por favorecer o crescimento de novos fios e por combater a queda.

Já para casos mais leves, também podem ser indicados produtos cosméticos específicos, como loções ou ampolas, além da suplementação vitamínica alimentar. Todas estas alternativas, que visam combater a alopecia, devem ser orientadas pelo seu médico.

Qual a prevenção contra a alopecia?

Infelizmente, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) afirma não existir, ainda, maneiras de prevenir a alopecia, já que é uma doença com causas ainda não muito bem definidas.

Existem, evidentemente, algumas atitudes que podem ser adotadas como forma de garantir o maior cuidado possível com a saúde capilar, como seguir sempre uma alimentação equilibrada e nutritiva, além de evitar situações estressantes sempre que possível – com o auxílio de meditações, exercícios físicos ou psicoterapia.

Evitar produtos químicos questionáveis, uso frequente de bonés ou chapéus, ou exposição dos fios a chapinhas também são cuidados que devem ser adotados no dia a dia de homens e mulheres.

o entanto, nenhuma dessas ações pode, certamente, evitar que a queda de cabelos seja registrada em algum momento da vida, principalmente em razão de a doença apresentar um forte componente genético. O ideal é: a qualquer sinal de anormalidade, consultar-se junto ao seu médico de confiança.

Agende sua consulta com o Dr. Daniel Stellin para saber mais sobre o tratamento da alopeciahttps://drdanielstellin.com.br/agendar-consulta/

Fontes:

Sociedade Brasileira de Dermatologia;

Dr. Daniel Stellin

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